
Fundação ASTEF lança boletim “Caminhos de Oportunidade”, seleção mensal de editais abertos
Em tempos de dificuldades de financiamento, sobrecarga com o trabalho remoto e excesso de informação circulando, nada melhor que encontrar o que a gente busca de maneira simples, organizada e direta. Essa é a ideia do boletim “Caminhos de Oportunidade”, que a Fundação ASTEF lança a partir desta segunda (26/07) em parceria com a Fratres, Consultoria e Projetos.
Se você é pesquisador e está em busca de fontes de financiamento em ciência, tecnologia, desenvolvimento e inovação, o Caminhos de Oportunidade reúne essas informações em um só lugar.
ACESSE A EDIÇÃO DE SETEMBRO DO CAMINHOS DE OPORTUNIDADE AQUI
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A cada mês, você receberá oportunidades de financiamento divididos por áreas do conhecimento: “Meio Ambiente”; “Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC); “Saúde” e “Outros”. O boletim traz de modo resumido informações como prazos, público-alvo, proponentes, financiadores e objetivo de cada uma das oportunidades selecionadas. Os links para o site da proposta e dos editais ganham destaque no material, e ficam a um clique de distância.
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Sem financiamento não há ciência
Artigo de José de Paula Barros Neto, professor titular da UFC e presidente da Fundação ASTEF, publicado no jornal O Povo de 5 de fevereiro de 2021.
A chegada de doses da vacina contra a Covid-19 nos fez lembrar que essa esperança não seria possível sem ciência, pesquisa e inovação. Os entraves ao acesso universal à vacina, como a dependência de insumos internacionais, mostram a relevância de termos centros nacionais para desenvolver essa tecnologia.
Entre as pautas que o Congresso vai enfrentar, no início do ano legislativo, uma não pode passar despercebida e está ligada ao projeto de país que queremos. Deputados e senadores precisam derrubar os vetos presidenciais ao Projeto de Lei Complementar 135.
A grande vitória da aprovação do projeto de lei é impedir o contingenciamento de recursos do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), o principal fundo de fomento da ciência e inovação do País. O FNDCT está para a ciência como o Fundeb está para a educação. No entanto, grande parte dos recursos é contingenciada pela equipe econômica do governo. Contudo, há pelo menos duas questões que precisam da atenção dos congressistas.
O primeiro veto atinge a permissão de se repassar para o ano vindouro os recursos retidos no ano anterior. Já o segundo item retirado pelo presidente proíbe o contingenciamento de recursos futuros do FNDCT. Ora, sem este item na lei, o projeto perde sua essência, que é garantir recursos para a ciência brasileira, que atravessa uma grave crise de financiamento.
Caso o Fundo mantenha seu valor integral, pelo menos R$ 2 bilhões ao ano podem ser liberados para as universidades brasileiras, responsáveis por 95% da produção da ciência e tecnologia do País. O cálculo é do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).
A crise do vírus nos mostra que estamos atrasados em relação a outros países em termos de valorização da ciência, tecnologia e inovação. Deputados e senadores da bancada cearense precisam estar atentos à derrubada dos vetos, pois só há possibilidade de desenvolvimento, soberania e justiça social para o Brasil com uma ciência forte, valorizada e com garantia continuada de recursos.
José de Paula Barros Neto, professor titular da UFC e presidente da Fundação ASTEF

Chamada pública apoia jovens cientistas que propõem grandes perguntas em suas áreas de atuação
O Instituto Serrapilheira lançou nesta sexta (16/10), a 4ª chamada pública de apoio à ciência. Vamos selecionar até 12 jovens cientistas com grandes perguntas que contribuam para o conhecimento fundamental em ciências naturais, ciência da computação e matemática, para serem apoiados por três anos. Os grants para projetos originais e ousados vão variar de R$ 200 mil a R$ 700 mil.
Este é um momento que requer um esforço de articulação ainda maior entre diferentes instituições, públicas e privadas, para mantermos os jovens cientistas motivados e com condições de desenvolver seus projetos. Apesar das condições de financiamento à pesquisa pouco favoráveis, o Instituto Serrapilheira tem testemunhado, nos últimos três anos, o desenvolvimento da carreira de jovens excelentes, inseridos em redes internacionais de conhecimento e abrindo novas perspectivas de avanço de áreas científicas. Isso não pode parar.
Novidades da 4ª chamada pública
Esta edição chega com algumas mudanças em relação às anteriores. O período de apoio se estendeu para que os cientistas possam desenvolver seus projetos em longo prazo, com a liberdade que é essencial para a pesquisa de excelência. O valor do grant passou a ser variável e levará em consideração as necessidades de cada projeto – por exemplo, se são mais ou menos experimentais.
O bônus da diversidade também mudou. Agora os cientistas, após selecionados, poderão concorrer, de forma voluntária, a recursos extras para serem investidos exclusivamente na integração e formação de pessoas de grupos sub-representados em suas equipes. O valor do bônus vai depender da ação a ser desenvolvida e poderá variar de 10% a 100% do grant recebido. A forma de implementar as ações de inclusão será discutida com cada grantee.
Outra novidade é que cada candidato só poderá submeter no máximo duas propostas durante todo o período em que for elegível. O objetivo é que o proponente dedique tempo e cuidado para preparar uma proposta original e de qualidade. O limite de submissão de uma proposta por chamada continua valendo.
Além disso, os candidatos deverão indicar pelo menos dois artigos de impacto em que foram autores principais. E atenção: o impacto, aqui, será medido pelo efeito que o artigo teve em questionar, avançar ou aprofundar o conhecimento no campo, justificado pelo próprio candidato. Ou seja, o proponente deverá explicar por que considera seus artigos de impacto com base no seu conteúdo e contribuição intelectual.
O processo de seleção agora acontece em duas fases. Na primeira, os candidatos enviam uma pré-proposta, que será avaliada pelos revisores. A partir daí, alguns serão chamados para submeterem a proposta completa. A etapa final inclui uma entrevista com os proponentes.
Outros requisitos, no entanto, permanecem iguais. Os candidatos deverão ter vínculo permanente com alguma instituição de pesquisa no Brasil e ter concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2018. Esse prazo é estendido em até dois anos para mulheres com filhos.
As inscrições ficarão abertas de 16 de novembro a 16 de dezembro, mas o edital completo já pode ser conferido aqui.
Lembramos que o Serrapilheira encoraja a candidatura de mulheres e pessoas negras.

FASTEF e SBPC lançam “Conversa com Ciência”, programa de divulgação científica de um jeito acessível
A Fundação ASTEF e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) lançam o “Conversa com Ciência”, projeto de divulgação científica com foco em pesquisas e resultados inovadores em desenvolvimento nas principais instituições de ensino superior do Ceará, como forma de fortalecer a compreensão das pesquisas desenvolvidas em nosso estado
Em tempos de desinformação, vamos falar sobre ciência, tecnologia e inovação de uma forma acessível. A ideia é trazer temas importantes relacionados ao universo científico através de conteúdos em vídeo.
[Atualização em 18/12/2020]Confira todos os episódios da 1ª Temporada do “Conversa com Ciência”
Episódio 10
Gerenciamento e alocação de água no Ceará
No Ceará, o ano se divide entre o período de “possibilidade de chuva” e outro de “certeza da seca”, como bem define nosso convidado deste Conversa com Ciência. Nesse cenário, projeto de gerenciamento de água tem ajudado na tomada de decisão sobre o destino (residencial, produtivo, industrial) dos volumes alocados em rios e açudes do Estado a partir das discussões dos comitês de bacias hidrográficas. O trabalho é multidisciplinar e tenta conciliar as informações técnicas, definidoras de alternativas viáveis e sustentáveis, com as dimensões política e econômica do uso da água, esse bem tão celebrado onde a chuva é dádiva. Acompanhe na conversa com Assis Filho, professor do departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da UFC.
Episódio 9 – Parte 1
Física Quântica
No mundo dos grandes corpos, a gente aplica a Mecânica Clássica na hora de atravessar a rua sem ser atropelado fazendo cálculos mentais. Mas no mundo das partículas menores que os átomos será que essa conta fecha? Há mais incertezas ou certezas no choque entre elétrons e outras micropartículas? E o que isso tem a ver com nossas telas de celulares e os pensamentos de Einstein? Embarque com a gente na primeira parte da conversa sobre Física Quântica em mais um episódio do Conversa com Ciência. Neste episódio, nosso convidado é o professor Raimundo Costa, do departamento de Física da UFC.
Episódio 9 – Parte 2
Física Quântica
Terá a Física Quântica decretado o fim da Mecânica Clássica, uma vez que esta não consegue explicar mais certos experimentos? A mecânica de Newton certamente foi uma grande revolução em seu tempo, mas ela continua dando conta do recado em tempos de chips cada vez mais avançados? A relação disso tudo com a inteligência artificial, universos paralelos, o desenvolvimento de outras formas de funcionamento da eletrônica de computadores e o experimento de um físico alemão com um gato estão na roda deste Conversa com Ciência, segunda parte do episódio com o professor Raimundo Costa.
Episódio 8
Diminuição de vazamentos de água em sistemas de distribuição
Ter um vazamento em casa é sinônimo de grande dor de cabeça. Imagina prevenir perdas de água em uma grande cidade como Fortaleza. Pesquisa do departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da UFC está buscando soluções para reduzir as perdas de águas nos sistemas de distribuição da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará). No futuro, a redução de até 20% das perdas anuais pode trazer economia de R$50 milhões por ano. É uma diferença e tanto para a sociedade! Saiba mais neste episódio do Conversa com Ciência.
Episódio 7
Camarão e algas no desenvolvimentos de anticoagulantes
Os átomos formam moléculas e as maiores delas (macromoléculas) se unem por unidades menores, os monômeros, formando os polímeros. Mas o que isso tem a ver com a nossa vida? Tudo. Os polímeros estão na natureza na borracha, no amido, no algodão, nos cascos e chifres de animais. Estudo multidisciplinar desenvolvido na UFC vem estudando, há mais de uma década, o instigante mundo dos polímeros naturais para desenvolver aplicações biomédicas como curativos. Os professores Rodrigo Vieira e Fábia Andrade, do departamento de Engenharia Química da UFC, conversam com a gente sobre como carapaças de crustáceos podem ajudar a desenvolver produtos anticoagulantes. Depois desse episódio do Conversa com Ciência, você nunca mais olhará para um camarão, caranguejo ou alga da mesma forma.
Episódio 6
Elmo de respiração assistida: tecnologia made in Ceará
A Anvisa autorizou nesta semana o uso em escala comercial do Elmo, capacete feito de PVC que ajuda pacientes a receber ar pressurizado, prevenindo assim o uso de respiradores mecânicos. Os detalhes desse projeto multidisciplinar “Made in Ceará” é o assunto do Conversa com Ciência desta semana. Recebemos o professor Marcelo Alcântara para falar sobre essa tecnologia promissora no tratamento de pacientes com síndromes respiratórias. Puxe uma cadeira e vem acompanhar essa conversa com a gente.
Episódio 5
Robô Wally contra a Covid-19
Ele pergunta educadamente se tem alguém na sala antes de começar o seu serviço. Com ou sem gente no recinto, ele começa o trabalho mesmo assim, adaptando-se ao ambiente. Conheça Wally, o robô que está sendo desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) para desinfecção de ambientes, ao eliminar vírus e bactérias. O professor Edson da Silva Almeida fala sobre desafios e avanços da pesquisa que une duas velhas conhecidas – radiação ultravioleta e robótica – para enfrentar um problema novo: a pandemia da Covid-19.
Episódio 4
Cáries e problemas cardíacos
Já pensou como a prevenção da cárie pode ter relação com a prevenção de doenças cardíacas? Uma pesquisa do departamento de Odontologia Restauradora da UFC identificou um tipo específico de bactéria (streptococcus mutans) causadora da cárie em pacientes que enfartaram com menos de 50 anos sem possuir indicadores de risco claros. Pelo estágio inicial da pesquisa, ainda não é possível apontar relações de causa e efeito, mas o estudo pode ajudar a colocar mais atenção na saúde oral, principalmente de pacientes com doenças cardíacas. Entenda mais sobre a pesquisa da professora Lidiany Rodrigues no mais novo episódio do #ConversaComCiência
Episódio 3
Produção, armazenamento e distribuição da vacina contra a Covid-19
Qual a importância de termos centros nacionais de produção da vacina contra a Covid-19? Quanto tempo leva, em média, para a produção de vacinas e quais as implicações de uma vacina sendo produzida em tempo recorde? Qual o papel da ciência nesse contexto. São alguns dos temas que conversamos com a imunologista e professora do Curso de Farmácia da UFC, Juliana Ueda. O terceiro episódio do Conversa com Ciência já está no ar!
Episódio 2
Desenvolvimento de Vacinas – Parte 1
No segundo episódio do Conversa com Ciência, falamos sobre as fases para o desenvolvimento de vacinas e os desafios para se encontrar uma vacina eficaz contra a Covid-19. Nosso convidado é o professor e coordenador do Núcleo de Medicina Tropical da UFC, Ivo Castelo Branco. O professor Ivo possui ampla atuação na área de pesquisa clínica, vacinas e epidemiologia.
Episódio 2
Desenvolvimento de Vacinas e Covid 19 – Parte 2
Na segunda parte deste episódio do Conversa com Ciência, falamos sobre as fases para o desenvolvimento de vacinas e os desafios para se encontrar uma vacina eficaz contra a Covid-19. Nosso convidado é o professor e coordenador do Núcleo de Medicina Tropical da UFC, Ivo Castelo Branco. O professor Ivo possui ampla atuação na área de pesquisa clínica, vacinas e epidemiologia.
Episódio 1
Anestesia Bucal sem Dor
No programa de hoje, vamos falar sobre um equipamento robótico de aplicação de anestesia bucal, que consegue realizar o procedimento sem causar dor ao paciente e de forma automática. O equipamento rendeu a primeira carta patente de titularidade exclusiva da Universidade Federal do Ceará, e nossos dois convidados de hoje fizeram parte da equipe que o desenvolveu, junto à professora Juliana Oliveira Gondim, também do curso de Odontologia da UFC, e à pesquisadora Alexssandra Camarço Prado Lima, mestre em Odontologia pela UFC.