
Informativo do CNPq sobre a indisponibilidade dos sistemas
O CNPq divulgou em seu canal oficial do YouTube informações atualizadas sobre a indisponibilidade dos sistemas do Conselho, incluindo a plataforma Lattes. Confira.

Conselho Curador aprova relatório anual de gestão
A Fundação ASTEF realizou na última terça (27/04), de modo virtual, a reunião anual entre Conselho Curador e equipe executiva para aprovação do Relatório Anual de Gestão 2020. Os conselheiros se reúnem para apreciação do relatório, em que consta o parecer do Conselho Fiscal e da auditoria externa.
Os conselheiros deliberaram pela aprovação do Relatório, destacando as informações claras e objetivas do documento. Em seguida, aprovaram as demonstrações contábeis, o relatório da auditoria e o parecer do Conselho Fiscal. Houve também discussão sobre o Estatuto Social da Fundação.
Para nós, da Fundação ASTEF, foi um momento de celebração pelas conquistas do ano encerrado, apesar do grave cenário da pandemia de Covid-19 e da escassez de financiamento para a pesquisa científica em todo o País. A aprovação do relatório representa o fechamento do ciclo do ano anterior e a esperança por dias melhores para todos que fazem ciência no Brasil, especialmente nas instituições de ensino superior no Ceará.
Conheça alguns dos impactos da Fundação ASTEF em números:
Saiba Mais
O Conselho de Curadores é o órgão máximo de deliberação e definidor das políticas de atuação da Fundação ASTEF. Esse Conselho é composto de representantes da Instituidora, da sociedade civil e ainda do seu diretor-presidente, que tem direito a voz, mas não tem direito a voto.

Nosso funcionamento durante a pandemia
[ FASTEF Informa] A Fundação ASTEF continua se somando ao esforço coletivo de conter a propagação do novo coronavírus. Apesar do mais recente decreto estadual de retomada de atividades econômicas no Estado, nossa equipe continua trabalhando de forma remota.
Nosso atendimento externo segue de forma remota, com reuniões virtuais via plataforma Google Meet.
Ficou com alguma dúvida? Não deixe de falar conosco pelos nossos canais on-line de comunicação.
protocolo@fastef.ufc.br
85 98957-8313
Os atendimentos presenciais só serão realizados em caso de extrema necessidade e por meio de agendamento.
Agradecemos a compreensão de todos. Acreditamos que o avanço massivo da vacinação vai permitir, em breve, a superação do delicado quadro de saúde pública que atravessamos.

Nota de Pesar pelo falecimento dos professores Erlon Lopes e João Vitor Moccellin
por Comunicação Fundação ASTEF, com informações da ADUFC Sindicato
A Fundação ASTEF recebeu com extremo pesar a notícia dos falecimentos, ocorridos na madrugada hoje (24/03), do Prof. João Vitor Moccellin, professor do Departamento de Engenharia de Produção, e do Prof. Erlon Lopes Pereira, professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental, vítimas de COVID-19, ambos vinculados ao Centro de Tecnologia da UFC.
Aos 32 anos de idade, o Prof. Erlon Lopes coordenava o curso de graduação de Engenharia Ambiental – o qual estudava mudar para “Engenharia Sanitária e Ambiental”. Graduou-se em 2011 em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Lavras. Mestre em Biotecnologia Industrial e doutor em Engenharia Agrícola, Erlon pesquisava na área de Saneamento Ambiental e trabalhava recentemente com linhas como as que envolvem tratamento de efluentes agroindustriais para despejo e reuso. Orgulhava-se de ter sido “o primeiro da família a concluir o ensino médio e, consequentemente, entrar numa universidade pública”, da qual era defensor e grato também por ter sido beneficiado por assistência social. O professor concluiu pós-doutorado na UFC, em 2018.
Como lembrou um professor mais próximo, Erlon era determinado, amigo, parceiro, caridoso, motivado em sua “ânsia de passar tudo o que sabia, de formar grandes engenheiros, mestres e doutores, em seu apego às aulas e detalhes nos conteúdos”. “Erlon foi um grande amigo, um exemplo de ser humano, professor, filho, irmão, orientador…, que nunca será esquecido por todos nós!”.
O Prof. João Vitor Moccellin também faleceu na madrugada de ontem para hoje, após passar 20 dias intubado. Apontado pelos colegas como uma das referências nacionais na área de “pesquisa operacional”, ele era editor associado da Revista Pesquisa Operacional e havia completado 71 anos em fevereiro último. Era docente desde 2011 na UFC, onde também chegou a coordenar o Mestrado em Logística e Pesquisa Operacional. Antes, foi docente da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (1994 a 2011), onde também se graduou em Engenharia Civil e concluiu mestrado e doutorado. Moccellin concluiu pós-doutorado no Operations Research Program da North Carolina State University, nos Estados Unidos.
A Fundação ASTEF se solidariza com familiares, docentes e estudantes que conviveram com os professores Erlon e João Vitor Moccellin pelas perdas prematuras. No momento de grave crise sanitária em que nos encontramos, resta-nos clamar para que a vacinação chegue o mais rápido possível a maior parte dos brasileiros, para que tenha fim a tragédia social e de saúde pública enfrentada pelo País, que hoje atingiu a macabra cifra de 300 mil vidas perdidas para a Covid-19.

Sem financiamento não há ciência
Artigo de José de Paula Barros Neto, professor titular da UFC e presidente da Fundação ASTEF, publicado no jornal O Povo de 5 de fevereiro de 2021.
A chegada de doses da vacina contra a Covid-19 nos fez lembrar que essa esperança não seria possível sem ciência, pesquisa e inovação. Os entraves ao acesso universal à vacina, como a dependência de insumos internacionais, mostram a relevância de termos centros nacionais para desenvolver essa tecnologia.
Entre as pautas que o Congresso vai enfrentar, no início do ano legislativo, uma não pode passar despercebida e está ligada ao projeto de país que queremos. Deputados e senadores precisam derrubar os vetos presidenciais ao Projeto de Lei Complementar 135.
A grande vitória da aprovação do projeto de lei é impedir o contingenciamento de recursos do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), o principal fundo de fomento da ciência e inovação do País. O FNDCT está para a ciência como o Fundeb está para a educação. No entanto, grande parte dos recursos é contingenciada pela equipe econômica do governo. Contudo, há pelo menos duas questões que precisam da atenção dos congressistas.
O primeiro veto atinge a permissão de se repassar para o ano vindouro os recursos retidos no ano anterior. Já o segundo item retirado pelo presidente proíbe o contingenciamento de recursos futuros do FNDCT. Ora, sem este item na lei, o projeto perde sua essência, que é garantir recursos para a ciência brasileira, que atravessa uma grave crise de financiamento.
Caso o Fundo mantenha seu valor integral, pelo menos R$ 2 bilhões ao ano podem ser liberados para as universidades brasileiras, responsáveis por 95% da produção da ciência e tecnologia do País. O cálculo é do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).
A crise do vírus nos mostra que estamos atrasados em relação a outros países em termos de valorização da ciência, tecnologia e inovação. Deputados e senadores da bancada cearense precisam estar atentos à derrubada dos vetos, pois só há possibilidade de desenvolvimento, soberania e justiça social para o Brasil com uma ciência forte, valorizada e com garantia continuada de recursos.
José de Paula Barros Neto, professor titular da UFC e presidente da Fundação ASTEF

Pesquisa vai investigar situação de mulheres que tiveram filhos no período de distanciamento social em Fortaleza
A pandemia mudou a rotina de muita gente, o que teve impacto nos cuidados com a família, com a casa e com nossa saúde, especialmente a saúde mental. Pesquisa do departamento de Saúde Coletiva da UFC vai investigar os efeitos do distanciamento social sobre a saúde mental de mulheres que tiveram filhos recentemente, os cuidados com a criança recém-nascida, incluindo padrão de aleitamento materno e cuidados com filhos menores de 6 anos.
O estudo vai entrevistar 550 mães de Fortaleza que tiveram filhos entre julho e agosto de 2020. “Será uma oportunidade de investigar como está a mente dessa mulher. Na primeira fase, vamos sondar como foi a vida durante a pandemia, se ela continua trabalho, se teve apoio nos cuidados com os filhos, se teve acesso à rede de saúde e como ficou o cuidado com outras crianças”, detalha a professora Márcia Machado, uma das coordenadoras da pesquisa. As mães entrevistadas serão escolhidas por meio de sorteio nas seis regionais da Capital.
A pesquisa tem financiamento da Fundação Cecilia Souto Vidigal e do programa Cientista-Chefe, da Funcap, e conta com apoio administrativo-financeiro da Fundação ASTEF. Coordenam a pesquisa as professoras doutoras Márcia Maria Tavares Machado e Márcia Caldas de Castro.
A professora Márcia Machado explica que a proposta é realizar um estudo longitudinal, ou seja, avaliar as mães frequentemente durante vários anos a fim de verificar possíveis mudanças. Além de analisar fatores comportamentais como ansiedade, medo e resiliência diante da situação de pandemia, a pesquisa busca verificar o acesso das mães aos serviços de saúde. “É uma espécie de termômetro de como se comportam mulheres e crianças num período de pós-isolamento”, resume a professora Márcia Machado, do departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da UFC.
A pesquisadora aponta o ineditismo do estudo e a importância da realização de tais investigações em um país como o Brasil, de grandes desigualdades. Ainda segundo ela, é essencial entender como as políticas públicas podem se conformar para minimizar os efeitos da pandemia entre a população mais vulnerável.
Atualização em 16/09/21. Conheça alguns dos resultados da pesquisa nesse episódio do projeto Conversa com Ciência
Primeiros Resultados e Perspectivas
Nessa primeira fase da pesquisa, o objetivo é entrevistar mulheres ainda em 2020 e, novamente, daqui a um ano. Segundo Márcia Machado, porém, a ideia é expandir o estudo a fim de acompanhar 24 municípios cearenses, com famílias que recebem, além do Bolsa Família, o benefício estadual Cartão Mais Infância. “Isso vai sinalizar para o Estado onde continuar investindo, quais programas são prioritários, se vale a pena investir em agentes comunitários para atender essas famílias e sobre o uso de novas tecnologias como o WhatsApp para monitorar as condições de vida”, aponta a pesquisadora, que realizou pós-doutorado na Escola de Saúde Pública de Harvard.
Um primeiro diagnóstico já foi realizado com grávidas de Fortaleza e detectou mudanças comportamentais no período de isolamento. “Percebemos que mães que moram com o companheiro, por exemplo, tiveram menos transtornos emocionais, principalmente no que diz respeito ao nível de ansiedade”.
A professora ressalta a importância desse dado, tendo em vista os altos índices de “mães solo”, o que suscita debates sobre a necessidade de trazer os homens para mais perto dos cuidados com as crianças. Márcia faz a ressalva de que outros estudos apontaram aumento de violência contra crianças e adolescentes nesse período.
“A pandemia teve impacto nas relações parentais. Muitos pais tiveram de ficar em casa e isso, de alguma forma, teve um aspecto positivo, pois eles passaram a dividir as tarefas de casa. Se, por um lado, houve um impacto positivo da fixação do homem em casa, também é importante detectar se houve aumento de casos de violência intrafamiliar, violência contra crianças nesse período de pandemia e de distanciamento social”, detalha.

Abertas inscrições para especialização em Gestão de Trânsito e Transportes Urbanos
A Universidade Federal do Ceará, em parceria com a Fundação FASTEF, lança as inscrições para seleção de candidatos ao Curso de Especialização em Gestão de Trânsito e Transportes Urbanos, na modalidade presencial. Durante o período de pandemia da Covid-19, as aulas terão formato híbrido, seguindo todo o protocolo de segurança necessário.
São oferecidas 44 vagas para profissionais com graduação em Ciências Contábeis, Direito, Administração, Psicologia, Engenharia, Economia, Atuária, Secretariado e outras áreas afins. Desse total, 10% são destinadas para os servidores técnico- administrativos ou docentes da UFC em forma de concessão de bolsa de estudos.
O curso tem duração de 24 meses, com 464 horas/aula, em regime de tempo parcial, funcionando às segundas e terças-feiras, das 18h às 22h. A previsão de início das aulas é 16/03/2021.
As inscrições estarão abertas de 14/12/2020 a 26/02/2021. Para se inscrever é preciso preencher a ficha de inscrição no seguinte endereço:
(Selecione a aba “Processos Seletivos – lato sensu”)
O objetivo do curso é capacitar os participantes para atuar na área da Gestão de Trânsito e Transportes Urbanos através do aprendizado de técnicas atuais de planejamento e operação de sistemas de trânsito e transportes, além do desenvolvimento do conhecimento proveniente da troca de suas experiências profissionais e da análise de problemas dos sistemas locais.
Mais informações sobre o curso podem ser acessadas no edital, disponível para download mais abaixo:
Edital de Seleção_EspecializaçãoGTTU_2021_Final

Projeto da UFC vai monitorar fatores de risco no trânsito em Recife e Salvador
Projeto do Departamento de Engenharia de Transporte da Universidade Federal do Ceará (UFC) vai monitorar os principais fatores de risco para mortes e lesões no trânsito das capitais nordestinas Recife e Salvador.
O objetivo é avaliar o desempenho das ações que serão desenvolvidas pelo poder público em parceria com a Bloomberg Initiative for Global Road Safety (BIGRS) para reduzir a violência no trânsito dessas cidades. O projeto tem suporte administrativo da Fundação ASTEF, fundação de apoio credenciada junto à UFC.
O projeto já foi desenvolvido em Fortaleza, de 2015 a 2019. A Capital do Ceará reduziu a taxa de mortes por 100 mil habitantes no trânsito de 14,9, em 2010, para 7,4, em 2019. Os dados são do Relatório Anual de Segurança Viária 2019.
Com isso, Fortaleza se tornou uma das primeiras cidades no mundo a alcançar a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir pela metade a taxa de mortes no trânsito.
O monitoramento será feito por uma equipe de 50 pesquisadores da Universidade que vão avaliar, por meio de observação direta nas vias das duas cidades, fatores de risco como: uso de cinto de segurança, capacete e cadeirinha para crianças, de modo adequados; além de excesso de velocidade e direção sob influência de álcool. A primeira fase do estudo está prevista para acontecer até o fim deste ano. As demais observações de campo devem acontecer pelo menos duas vezes ao ano, até 2021.
“A premissa é de ‘visão zero’, ou seja, de que nenhuma morte ou vítima severamente ferida são aceitáveis no trânsito. As políticas públicas devem visar chegar a esse número”, explica o professor doutor Flávio Cunto, do departamento de Engenharia de Transporte da UFC e coordenador do projeto de monitoramento das ações. Ainda segundo ele, o estudo vai permitir avaliar o avanço dos indicadores e se eles estão associados às intervenções do poder público nas cidades.
Ações monitoradas em Fortaleza
Entre as medidas para a promoção da segurança viária, continua o professor Flávio, é preciso verificar se existe um banco de dados confiável e estruturado com dados sobre tráfego e vítimas lesionadas no trânsito. “As motos (em Fortaleza) tinham um percentual maior de circulação acima da velocidade em comparação ao demais veículos. Com essa informação, os técnicos puderam direcionar as ações”, exemplifica.
Outro ponto forte é ter entre os quadros municipais técnicos qualificados para desenvolver mudanças necessárias, treinar equipes, etc. Campanhas de educação sobre medidas de prevenção de acidentes no trânsito e ações de desenho urbano seguro também desempenham papel fundamental, complementa Flávio Cunto.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os limites de velocidade em áreas urbanizadas não deveriam ser superiores a 50km/h. Nesse sentido, explica o professor, ações como redução da velocidade em algumas vias (como avenida presidente Castelo Branco, conhecida como Leste-Oeste) e intervenções de engenharia como ciclofaixas, travessias elevadas e espaço compartilhado de carros e pedestres ajudaram a melhorar os índices de mortes e vítimas severamente lesionadas em Fortaleza.
Como acontecem as observações
As observações de campo vão ocorrer em 16 pontos sorteados que apresentam boa representatividade do tráfego de cada cidade. Os pesquisadores vão aos locais e observam o comportamento dos motoristas, sem contato direto nem aplicação de multas em caso de irregularidades.
Com isso, é possível observar a situação dos fatores de risco, como, por exemplo, o perfil de quem estava usando o cinto ou o capacete (e se ele está afivelado). Radares portáteis são utilizados para detectar a velocidade dos veículos. Os pesquisadores se juntam a equipes de fiscalização de trânsito somente na avaliação da direção sob influência do álcool. Na ocasião, será monitorado o percentual de uso e a recusa em realizar exame de alcoolemia entre os motoristas parados nas blitze da Lei Seca.
O projeto deve ser desenvolvido por uma equipe formada por dois professores doutores da UFC – Flávio Cunto e Manoel Mendonça –, um aluno de doutorado – Caio Torres -, dois coordenadores locais e 25 pesquisadores em cada cidade.

Chamada pública apoia jovens cientistas que propõem grandes perguntas em suas áreas de atuação
O Instituto Serrapilheira lançou nesta sexta (16/10), a 4ª chamada pública de apoio à ciência. Vamos selecionar até 12 jovens cientistas com grandes perguntas que contribuam para o conhecimento fundamental em ciências naturais, ciência da computação e matemática, para serem apoiados por três anos. Os grants para projetos originais e ousados vão variar de R$ 200 mil a R$ 700 mil.
Este é um momento que requer um esforço de articulação ainda maior entre diferentes instituições, públicas e privadas, para mantermos os jovens cientistas motivados e com condições de desenvolver seus projetos. Apesar das condições de financiamento à pesquisa pouco favoráveis, o Instituto Serrapilheira tem testemunhado, nos últimos três anos, o desenvolvimento da carreira de jovens excelentes, inseridos em redes internacionais de conhecimento e abrindo novas perspectivas de avanço de áreas científicas. Isso não pode parar.
Novidades da 4ª chamada pública
Esta edição chega com algumas mudanças em relação às anteriores. O período de apoio se estendeu para que os cientistas possam desenvolver seus projetos em longo prazo, com a liberdade que é essencial para a pesquisa de excelência. O valor do grant passou a ser variável e levará em consideração as necessidades de cada projeto – por exemplo, se são mais ou menos experimentais.
O bônus da diversidade também mudou. Agora os cientistas, após selecionados, poderão concorrer, de forma voluntária, a recursos extras para serem investidos exclusivamente na integração e formação de pessoas de grupos sub-representados em suas equipes. O valor do bônus vai depender da ação a ser desenvolvida e poderá variar de 10% a 100% do grant recebido. A forma de implementar as ações de inclusão será discutida com cada grantee.
Outra novidade é que cada candidato só poderá submeter no máximo duas propostas durante todo o período em que for elegível. O objetivo é que o proponente dedique tempo e cuidado para preparar uma proposta original e de qualidade. O limite de submissão de uma proposta por chamada continua valendo.
Além disso, os candidatos deverão indicar pelo menos dois artigos de impacto em que foram autores principais. E atenção: o impacto, aqui, será medido pelo efeito que o artigo teve em questionar, avançar ou aprofundar o conhecimento no campo, justificado pelo próprio candidato. Ou seja, o proponente deverá explicar por que considera seus artigos de impacto com base no seu conteúdo e contribuição intelectual.
O processo de seleção agora acontece em duas fases. Na primeira, os candidatos enviam uma pré-proposta, que será avaliada pelos revisores. A partir daí, alguns serão chamados para submeterem a proposta completa. A etapa final inclui uma entrevista com os proponentes.
Outros requisitos, no entanto, permanecem iguais. Os candidatos deverão ter vínculo permanente com alguma instituição de pesquisa no Brasil e ter concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2018. Esse prazo é estendido em até dois anos para mulheres com filhos.
As inscrições ficarão abertas de 16 de novembro a 16 de dezembro, mas o edital completo já pode ser conferido aqui.
Lembramos que o Serrapilheira encoraja a candidatura de mulheres e pessoas negras.

FASTEF e SBPC lançam “Conversa com Ciência”, programa de divulgação científica de um jeito acessível
A Fundação ASTEF e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) lançam o “Conversa com Ciência”, projeto de divulgação científica com foco em pesquisas e resultados inovadores em desenvolvimento nas principais instituições de ensino superior do Ceará, como forma de fortalecer a compreensão das pesquisas desenvolvidas em nosso estado
Em tempos de desinformação, vamos falar sobre ciência, tecnologia e inovação de uma forma acessível. A ideia é trazer temas importantes relacionados ao universo científico através de conteúdos em vídeo.
[Atualização em 18/12/2020]Confira todos os episódios da 1ª Temporada do “Conversa com Ciência”
Episódio 10
Gerenciamento e alocação de água no Ceará
No Ceará, o ano se divide entre o período de “possibilidade de chuva” e outro de “certeza da seca”, como bem define nosso convidado deste Conversa com Ciência. Nesse cenário, projeto de gerenciamento de água tem ajudado na tomada de decisão sobre o destino (residencial, produtivo, industrial) dos volumes alocados em rios e açudes do Estado a partir das discussões dos comitês de bacias hidrográficas. O trabalho é multidisciplinar e tenta conciliar as informações técnicas, definidoras de alternativas viáveis e sustentáveis, com as dimensões política e econômica do uso da água, esse bem tão celebrado onde a chuva é dádiva. Acompanhe na conversa com Assis Filho, professor do departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da UFC.
Episódio 9 – Parte 1
Física Quântica
No mundo dos grandes corpos, a gente aplica a Mecânica Clássica na hora de atravessar a rua sem ser atropelado fazendo cálculos mentais. Mas no mundo das partículas menores que os átomos será que essa conta fecha? Há mais incertezas ou certezas no choque entre elétrons e outras micropartículas? E o que isso tem a ver com nossas telas de celulares e os pensamentos de Einstein? Embarque com a gente na primeira parte da conversa sobre Física Quântica em mais um episódio do Conversa com Ciência. Neste episódio, nosso convidado é o professor Raimundo Costa, do departamento de Física da UFC.
Episódio 9 – Parte 2
Física Quântica
Terá a Física Quântica decretado o fim da Mecânica Clássica, uma vez que esta não consegue explicar mais certos experimentos? A mecânica de Newton certamente foi uma grande revolução em seu tempo, mas ela continua dando conta do recado em tempos de chips cada vez mais avançados? A relação disso tudo com a inteligência artificial, universos paralelos, o desenvolvimento de outras formas de funcionamento da eletrônica de computadores e o experimento de um físico alemão com um gato estão na roda deste Conversa com Ciência, segunda parte do episódio com o professor Raimundo Costa.
Episódio 8
Diminuição de vazamentos de água em sistemas de distribuição
Ter um vazamento em casa é sinônimo de grande dor de cabeça. Imagina prevenir perdas de água em uma grande cidade como Fortaleza. Pesquisa do departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da UFC está buscando soluções para reduzir as perdas de águas nos sistemas de distribuição da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará). No futuro, a redução de até 20% das perdas anuais pode trazer economia de R$50 milhões por ano. É uma diferença e tanto para a sociedade! Saiba mais neste episódio do Conversa com Ciência.
Episódio 7
Camarão e algas no desenvolvimentos de anticoagulantes
Os átomos formam moléculas e as maiores delas (macromoléculas) se unem por unidades menores, os monômeros, formando os polímeros. Mas o que isso tem a ver com a nossa vida? Tudo. Os polímeros estão na natureza na borracha, no amido, no algodão, nos cascos e chifres de animais. Estudo multidisciplinar desenvolvido na UFC vem estudando, há mais de uma década, o instigante mundo dos polímeros naturais para desenvolver aplicações biomédicas como curativos. Os professores Rodrigo Vieira e Fábia Andrade, do departamento de Engenharia Química da UFC, conversam com a gente sobre como carapaças de crustáceos podem ajudar a desenvolver produtos anticoagulantes. Depois desse episódio do Conversa com Ciência, você nunca mais olhará para um camarão, caranguejo ou alga da mesma forma.
Episódio 6
Elmo de respiração assistida: tecnologia made in Ceará
A Anvisa autorizou nesta semana o uso em escala comercial do Elmo, capacete feito de PVC que ajuda pacientes a receber ar pressurizado, prevenindo assim o uso de respiradores mecânicos. Os detalhes desse projeto multidisciplinar “Made in Ceará” é o assunto do Conversa com Ciência desta semana. Recebemos o professor Marcelo Alcântara para falar sobre essa tecnologia promissora no tratamento de pacientes com síndromes respiratórias. Puxe uma cadeira e vem acompanhar essa conversa com a gente.
Episódio 5
Robô Wally contra a Covid-19
Ele pergunta educadamente se tem alguém na sala antes de começar o seu serviço. Com ou sem gente no recinto, ele começa o trabalho mesmo assim, adaptando-se ao ambiente. Conheça Wally, o robô que está sendo desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) para desinfecção de ambientes, ao eliminar vírus e bactérias. O professor Edson da Silva Almeida fala sobre desafios e avanços da pesquisa que une duas velhas conhecidas – radiação ultravioleta e robótica – para enfrentar um problema novo: a pandemia da Covid-19.
Episódio 4
Cáries e problemas cardíacos
Já pensou como a prevenção da cárie pode ter relação com a prevenção de doenças cardíacas? Uma pesquisa do departamento de Odontologia Restauradora da UFC identificou um tipo específico de bactéria (streptococcus mutans) causadora da cárie em pacientes que enfartaram com menos de 50 anos sem possuir indicadores de risco claros. Pelo estágio inicial da pesquisa, ainda não é possível apontar relações de causa e efeito, mas o estudo pode ajudar a colocar mais atenção na saúde oral, principalmente de pacientes com doenças cardíacas. Entenda mais sobre a pesquisa da professora Lidiany Rodrigues no mais novo episódio do #ConversaComCiência
Episódio 3
Produção, armazenamento e distribuição da vacina contra a Covid-19
Qual a importância de termos centros nacionais de produção da vacina contra a Covid-19? Quanto tempo leva, em média, para a produção de vacinas e quais as implicações de uma vacina sendo produzida em tempo recorde? Qual o papel da ciência nesse contexto. São alguns dos temas que conversamos com a imunologista e professora do Curso de Farmácia da UFC, Juliana Ueda. O terceiro episódio do Conversa com Ciência já está no ar!
Episódio 2
Desenvolvimento de Vacinas – Parte 1
No segundo episódio do Conversa com Ciência, falamos sobre as fases para o desenvolvimento de vacinas e os desafios para se encontrar uma vacina eficaz contra a Covid-19. Nosso convidado é o professor e coordenador do Núcleo de Medicina Tropical da UFC, Ivo Castelo Branco. O professor Ivo possui ampla atuação na área de pesquisa clínica, vacinas e epidemiologia.
Episódio 2
Desenvolvimento de Vacinas e Covid 19 – Parte 2
Na segunda parte deste episódio do Conversa com Ciência, falamos sobre as fases para o desenvolvimento de vacinas e os desafios para se encontrar uma vacina eficaz contra a Covid-19. Nosso convidado é o professor e coordenador do Núcleo de Medicina Tropical da UFC, Ivo Castelo Branco. O professor Ivo possui ampla atuação na área de pesquisa clínica, vacinas e epidemiologia.
Episódio 1
Anestesia Bucal sem Dor
No programa de hoje, vamos falar sobre um equipamento robótico de aplicação de anestesia bucal, que consegue realizar o procedimento sem causar dor ao paciente e de forma automática. O equipamento rendeu a primeira carta patente de titularidade exclusiva da Universidade Federal do Ceará, e nossos dois convidados de hoje fizeram parte da equipe que o desenvolveu, junto à professora Juliana Oliveira Gondim, também do curso de Odontologia da UFC, e à pesquisadora Alexssandra Camarço Prado Lima, mestre em Odontologia pela UFC.